Presidente da associação participou da avaliação dos 100 dias do plano em evento realizado em Porto Alegre; na próxima terça-feira, o vice-governador do RS estará no município para ouvir demandas regionais
Porto Alegre – A Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) traz na próxima quarta-feira, 21, o Conselho do Plano Rio Grande para uma audiência regional. A ação faz parte do pleito regional de integrar o conjunto de ações pensadas para a adaptação e resiliência aos efeitos do clima no estado para os próximos 25 anos. O vice-governador, Gabriel Souza, deverá participar do encontro, acompanhado dos conselheiros e demais entidades regionais. O evento vai ao encontro ao pleito regional, para a inclusão do Vale do Rio Pardo no plano de metas do estado. O encontro ocorrerá na sala 101 do campus da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), em Santa Cruz do Sul, às 9 horas.
De acordo com o presidente da Amvarp, Carlos Bohn, a entidade foi convidada para participar do balanço dos 100 dias do Plano Rio Grande. “Foi um evento muito produtivo, no qual contamos com a presença do governador Eduardo Leite e do vice-governador Gabriel Souza o tempo todo conosco. O plano está em construção ainda e mostra que ainda é possível inserir a participação regional”, destaca.
Bohn explica que durante a agenda em Porto Alegre, ficou acertada uma reunião regional, para a próxima quarta-feira, 21, em Santa Cruz do Sul. “Isso está dentro da nossa pauta, colocar a região dentro do Plano Rio Grande. Vamos receber os conselheiros do plano e o vice-governador Gabriel Souza. Eles vêm com a missão de ouvir os municípios e propostas para serem inseridos no plano. Será uma grande oportunidade”, diz o presidente.
O presidente explica que o Conselho de Governança do Plano Rio Grande é formado por diversos setores da sociedade gaúcha. Este conselho é formado por Câmaras Temáticas, cuja função é definir as pautas e áreas de atuação junto aos órgãos competentes. Segundo ele, a inclusão do Vale do Rio Pardo nesta agenda, formada pelos grupos de trabalho do Plano Rio Grande é uma conquista importante. “Estamos falando de um projeto de futuro, com o esforço de várias entidades e a representação participante mostra que é um projeto amplo de reestruturação, resiliência e sustentabilidade a longo prazo, que irá passar por mais que um governo com indicativos de continuidade”, avalia.
Os 100 dias do plano
No balanço apresentado pelo governador Eduardo Leite, desde o início dos alertas meteorológicos, emitidos ainda no fim do mês de abril, o governo afirma ter investido mais de R$ 1,6 bilhão em recursos para reduzir os efeitos das enchentes e criar ações para a reconstrução do Estado.
Ainda no rol de ações, já foram realizadas 15 reuniões e encontros de entidades representativas, como o que será realizado em Santa Cruz do Sul na próxima semana. Ao todo, já foram mapeadas mais de 50 ações de médio e longo prazo, que vão desde sistemas de proteção às cheias, desassoreamento de rios, urbanização de cidades, mapeamento e reconstrução. Qualificação de abrigos, implementação de Centros Humanitários de Acolhimento, programas como o Volta Por Cima, MEI Calamidades e benefícios tributários às empresas também foram listados pelo Piratini como ações desenvolvidas para o enfrentamento aos efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul.
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